sábado, 28 de maio de 2011

Mais um vacilo... Mais um problema cardíaco

Deixa tudo comigo, até os sonhos. Pode deixar, eu vou sonhar por nós dois. Quem sabe assim você para com a desculpa esfarrapada de dizer que os meus sonhos são grandes demais para dividir. Que as nossas vidas estão cansadas demais para mudar.
Apesar de saber que eu não deveria mais...

***
Existe tanta coisa no mundo para se viver, tanta coisa no mundo para se observar e tanto mais para se falar. E eu aqui sempre falando da mesma coisa, tentando pôr em palavras bonitas a minha dor, a dor de todo mundo, a mais besta de todas as dores que as pessoas sentem.

***

No fim a primeira pergunta que surge: “onde foi que isso começou? Quem foi mesmo que começou?”. A verdade é que ninguém lembra, mas se lembrasse, se pudesse, ia lá no maldito início só para saber em quem pôr a culpa. Só para ter alguém para culpar.

***

E não me venha ninguém com este papo de aprendizado. Não quero mais aprender coisas como: “conseguir sorrir por tempo indeterminado sem estar com a mínima vontade, para pessoas indesejáveis” ou mesmo “saber como dizer que está bem de trinta e duas formas diferentes”. Essas coisas eu já aprendi. Eu não sei mesmo qual é o meu problema. Até parece que eu não já sabia como é perder.

***

Todas as canções terminam, todos os livros tem um último capítulo, todas as bocas se calam, toda vida tem sua morte.

***

(O último sorriso que eu tinha era para você. Acho que agora eu vou jogar fora em alguma esquina.)

---

(não consegui de novo...)