sexta-feira, 23 de março de 2012

Maçã (do amor) Envenenada

Aqui vamos nós; de novo, e de novo, e de novo...

Até que não haja mais chão , até que os pés se cansem e os olhos embacem das lágrimas que não caem mais. E ainda vamos mais uma vez, mesmo que a vida finde, mesmo quando não houver mais passos a serem dados, ‘inda que não hajam mais fios na minha cabeça, ‘té quando os olhos não servirem mais.

E por mais piegas que seja, de tanto que desacreditam até faz parecer mentira, contamos para nós mesmos que é mentira o que dizem ser mentira, tentamos para não cair no erro, ou talvez acerto, de cair mais uma vez, não à toa do inglês ‘fall in Love...’ E se o poeta, que é poeta, disse que.. [como é que era mesmo?] Alguma coisa sobre escrever sobre o ‘amor’ ser ridículo. Ora, se ele foi capaz de escrever algo tão óbvio e foi exaltado, por que eu seria condenado por chegar a mesma conclusão? [Por que o que você escreve aqui é uma bosta!]

E assim como as palavras [estas aqui] sem rumo, também são os passos [nossos] e a vida [a minha]. Não dizem coisa alguma, à lugar nenhum chegam e pouco conseguem ser. Pelo fato de que não somos, por medo, aquilo que nos fará melhores. Se é tão brega dizer que ‘nós somos almas em busca de alguma alma igual a nossa’ (ou qualquer coisa desse tipo)... Então a conclusão óbvia que se deve chegar é que o mundo será salvo num show do Reginaldo Rossi.

Como sempre dizendo muito e não dizendo nada...

É óbvio que vocês já entenderam, eu já falei sobre isso antes, só que havia passado um tempo sem falar, não de propósito, mas por menos motivação. Todo mundo sabe alguma coisa sobre o amor, vive um ou talvez mais. Alguns chegam a felicidade enjoativa e repetitiva como cheiro de uma maçã do amor (é um cheiro tão bom que enjoa), vivem dentro dos limites, amam o que podem, vivem o que devem e terminam felizes, não os culpo por serem assim, mas não alcançam, e jamais alcançarão, a melhor parte. Não se engane se tudo, até aqui, demonstrou uma possível ‘preparação’ para mais uma “ode” ao amor. Não. Não são palavras de um alguém qualquer que desacreditou de vez do amor, também não.

Mas é que ontem antes de dormir eu simplesmente percebi que algumas pessoas simplesmente não nascem para esse tal de ‘amor’, e tem o estômago muito fraco para “Maçãs do amor”.

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Volte ao início, encontre alguém, agüente firme um pouco mais, diga que veio só para poder se despedir mais uma vez.