sábado, 18 de fevereiro de 2012

Quem vai na "pipoca" também é feliz... [Especial de Carnaval]

“Quanto riso, ah, quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
O Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão (...)”

E segue em frente, seguindo o bloco. Não por vontade, mas por falta de oportunidade de estar em outros lugares, na companhia de almas melhores, vivendo antigos romances.

Na esperança vã de que os sorrisos; conseguidos aos pulos e passos (incertos) de dança, na companhia de (não tão) bons amigos, lembrando do que nunca começou, novela de “vale a pena ver de novo”, ainda com o mesmo final, velha e eterna história- lhe tragam um pouco de conforto.

Se mesmo assim você ainda precisar pôr a velha máscara para poder sair de casa, se não quiser fazer às vezes do velho Pierrot, sempre lamentando as mesmas lamúrias. Então vem comigo, que já estou pronto e fantasiado, por que as lágrimas no carnaval são somente do mesmo Pierrot, que não sou eu.

Vale ficar bem, pular o máximo que puder, dançar sem saber, roubar um sorriso para si, viver um pouco de vida... Mas se ainda assim, se não quiser sorrir. Deixa em paz, queima essa tristeza toda de uma vez e espera chegar as cinzas da quarta-feira...

“Vou beijar-te agora
Não me leve a mal,
Hoje é carnaval(...)”

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

E vivem... (Lost Ideas)

É que na verdade sempre está em falta, mas ninguém está disposto a suprir. O caso é que, ou por medo, ou burrice, falar de amor tem se tornado cada vez mais custoso para alguns. É quase que pecado falar/cantar sobre isso nesse mundo tão, e cada vez mais, ansioso por liberdade e ainda assim as pessoas não percebem o que é que realmente irá trazê-la.

Parece que há um estranho preconceito sobre o que é a antítese de todos os preconceitos. É engraçado notar como todos estão dispostos a fazer do mundo um lugar melhor, é notável ver os esforços do alto do mais nobre sofativista ao compartilhar possibilidades de um mundo melhor ou toda a curtição celeumática numa clara aspiração humanitária e fliantrópica.

Mas ultimamente tudo o que todo mundo quer, é mudar o mundo o tempo todo.

Se nossos olhos não tivessem sido amaldiçoados com a capacidade de só poder olhar para o lado de fora...

Não deveria ser, mas ao passo que observamos cada vez mais o mundo, não percebem que ele está piorando a cada dia, para além de suas ambições filantrópicas ‘em rede’. Poucos reparam que os problemas do mundo não estão diminuindo, perdão, reparam sim e se fazem heróis, como se possuíssem a glória findada de lendas do passado, mas seus olhos não enxergam, não foram feitos para enxergar além.

É que não conseguem perceber que a pequena mancha no tapete, não é todo o problema. O problema é maior, por baixo da mancha existe uma infiltração, que se não for reparada fará o chão desabar. O que fazem é empregar pequenos consertos aqui e acolá, mas por mais que tentem (ou não tentam), são incapazes de enxergar a verdade por baixo do tapete, a origem do mal.

No entanto, meu caro amigo (talvez inimigo) leitor, não se engane pelas palavras (não tão) inflamadas nesse humilde escrito. Eu não sei o que será do mundo, é fato que ele não vai bem e os esforços pela mudança tem sido vãos.

Não sei bem, mas acho que as idéias estão perdidas no mundo... Assim como nesse texto. Tentem encontrá-las.