terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Dead Again.

“And flew back to phoenix to finish the year as it started...”

Não que eu lembre exatamente como foi o começo do ano (na verdade lembro bem de ~ alguém ~ correndo atrás d’um ladrão e aplicando-lhe um mata-leão enquanto um outro ~ alguém ~ dizia “larga ele, olha o povo, o povo não quer linchar”), mas o fato é que eu lembro o “estado” em que eu me encontrava (não que estejamos falando de geografia, é claro), afinal você “meu amigo, minha amiga” (provavelmente 2 ou 3 leitores) conhecem bem o conteúdo e a linha editorial deste blog.

E o fato curioso é de voltar(mos) ao final de um ano (com previsão para fim de mundo [não acho que tenhamos tanta sorte]) e reparar que você ainda é o mesmo e que o mundo, aparentemente, nem girou. É meio que cair na balela do estudante de filosofia de primeira viagem e escrever, postar, tumblar, twitar; a clássica frase do Heráclito (sim, aquele mesmo lá de Éfeso) do rio que “não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio” e blá blá blá...

Não sei no que pensava o (meio noiado) grego quando chegou a essa conclusão (genialmente) óbvia, mas o que me faz ter essa percepção é fato dos personagens mudarem, os cenários se modficam, mas a trama ‘nuclear’ aparenta sofrer poucas mudanças, tal qual temporadas de malhação (acho que preciso de novos roteiristas p’ra esta vida).

“Nós poderíamos ter tido Paris...” (...) “Mas nós nunca tivemos Paris" .-. (...)

De fato os últimos causos vividos, as últimas cenas da última temporada do ‘folhetim’ até tentaram inovar, mas acho que as brigas com o “roteirista” devem estar prejudicando a “existência” do meu personagem na trama. Eu não lhes saberia dizer se o que aconteceu no encerramento do “Capítulo: Cinza” foi algo totalmente triste ou de certa forma ‘tranquilo’, ou até algo ‘experimental’. E também não lhes diria caso vocês perguntassem, por que eu não estou aqui para estar chorando pitangas com ninguém.

Mas como o rio não é o mesmo, nem o ator é o mesmo... O mundo também não é o mesmo. A queda não foi no mesmo buraco, a bala não perfurou o mesmo peito.

“You're gonna run right back to her arms...”

Mas não se engane você, novamente, “meu amigo e minha amiga”, a lição está cada vez mais consolidada, apesar de que, como ultimamente, um tropeço (não sei nem se deveria chamar assim) aconteça, mas certamente e cada vez com menos freqüência e com menos danos. É como nós aprendemos “Why do we fall, Bruce?” E com isso nós percebemos que para que as luzes acendam e iluminem as trevas em que mergulhamos é necessário que a última luz, que ainda permanece acesa tenha que ser apagada, para que um milhão de luzes acendam no mundo...

- Os versos finais desse (histórico[histórico? kkk]) post também fazem menção de que este blog, por problemas técnicos provavelmente não será mais atualizado. Estou sendo censurado pelo navegador "Google Chorume (chrome)" que fica dizendo que o blog está com vírus e tudo o mais, a única coisa que pode ter de ruim aqui (além do que eu escrevo) é só o que eu escrevo mesmo. Então é isso amig@ leitor, em breve estaremos de casa nova (ou não) e talvez com novas histórias pra contar (ou não²).

Forte abraço(s)

4 comentários:

  1. Não queria dizer isso, mas... é um bom texto... embora eu só tenha começado a ler por causa da pergunta, consegui chegar até o fim...

    p.s.: use o wordpress... é bem melhor que o blog esporte.

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  2. Aaaaaart!! Gostei muito do textooo!! Depois de morrer de rir com o noiado Heráclito :P teve um desfecho muito fofo :3 Depois que vc falou da mudança para o wordpress fiquei super empolgada e quero logo ver seus textos por lá \o/ beijooo

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  3. o jeito que vc escreve é mt legal de ler, já te falei isso uma vez, reforço o comentário com um salve:
    salve |o

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  4. Seu Ivão, muito sagaz.

    Mas que despedida bem humorada! Afinal, ninguém quer ficar chorando pitangas aqui... (se temos mangas, acerolas e goiabas para chorar)

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